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Hoje a população do Rio de Janeiro vivencia uma possibilidade de mudança única, mas, não sabe como influenciar decisivamente esta modificação, se encontrando profundamente descrente de mudanças. Após meio século dos mais diversos problemas, finalmente existe uma perspectiva clara de transformação: poder se reinventar como Nova York, Barcelona, Singapura, Liverpool e Haifa. Esses lugares tinham problemas iguais ou piores do que os do Rio, mas conseguiram se reinventar com enorme sucesso e curiosamente tem aspectos em comum: a revitalização da suas áreas portuárias, a união de sua sociedade e a indústria do turismo. Em Bilbao, por exemplo, o capital investido em obras civis de Calatrava a Frank Gehry, retornou só nos dois primeiros anos 10 vezes o valor aplicado.

 

A idéia é finalmente desenvolver um máster plan para o Rio que ancorará o Plano Diretor criando um ambiente propício à proliferação de centenas, milhares de micro, pequenas empresas, gerando milhões de novos empregos comprovadamente, ao aumentar inicialmente a arrecadação em milhões de dólares, permitindo investimentos infra-estruturais e sociais que tragam qualidade de vida para atrair o setor internacional de serviços e as indústrias periféricas a vocação natural do RJ, acabando com a violência ao unir toda a sociedade e produzir aumento da renda per capita, sem gentrianismo. Produzindo um emblemático desenvolvimento socioeconômico, cultural e ambiental ao movimentar todos os segmentos da população simultaneamente. Levará o RJ à vanguarda mundial em curto médio prazo e desde que bem administrado fará a atividade se eternizar com qualidade, pois, uma cidade só é boa para os visitantes, quando também é para os seus moradores.

 

As oportunidades são fantásticas:

 

I. Em primeiro lugar em 2012 teremos a eco 92 + 20 que é a Rio 2012. Em pleno aquecimento global, o Rio tem todas as condições de assumir a vanguarda mundial no setor dentro de um ISO – 9000 de aproveitamento total das características únicas do Rio de Janeiro, que possui três florestas urbanas vivas dentro de seu perímetro urbano. Isto garantirá a qualidade do ar, um potencial hídrico com uma água límpida, sem tratamentos químicos. Sem contar o potencial turístico de uma atividade que cresce a uma velocidade de 30 a 40% ao ano em todo o mundo. Sendo que a mata atlântica que nos circunda é um dos biomas mais ricos do planeta, eleito como prioridade para preservação e que desperta enorme curiosidade pela sua diversidade e especificidade. Uma exploração bem planejada e executada pode preservá-la para sempre e gerar empregos, renda e principalmente divulgar ações auto-sustentáveis inovadoras aliadas a grandes benefícios socioeconômicos e culturais. Porque o Rio não apresenta uma proposta de redução da emissão de CO², conforme está sendo exigido em manifestações públicas, restringindo a circulação de veículos no centro da cidade em prol de disseminar um transporte de superfície. Isto é absurdamente necessário porque por ano estão entrando em circulação pelo menos 40 mil veículos novos que estão registrados na cidade, sem contar os que não são. É preciso planejar um transporte de massa que torne a cidade viável e principalmente melhore as condições atmosféricas ao contribuir de forma decisiva para melhorar a mobilidade urbana e enfrentar o aquecimento global.

 

II. Em segundo lugar teremos com o intervalo de dois anos os dois principais eventos esportivos mundiais, que atraem mídia planetária e geram principalmente investimentos de grande porte em áreas infra-estruturais que ficam como legado, proporcionando as cidades que os recebem o benefício da qualidade de vida. Logicamente todo esse esforço é pensado de forma a estimular a atividade turística, que não por acaso é considerada a maior indústria do mundo. Ela é a única que movimenta todos os setores da sociedade simultaneamente, sendo responsável por um em cada nove empregos diretos no mundo. Devemos lembrar que a Copa do Mundo e as Olimpíadas por onde passaram deixaram contas enormes que levam até 40 anos para serem pagas, como aconteceu, por exemplo, com o Canadá que só em 2008 conseguiu finalizar as contas da Olimpíada de Toronto.

 

III. Em terceiro lugar finalmente temos a oportunidade de revitalizar a área portuária do Rio de Janeiro, a razão da existência da cidade. Sempre foi considerado o maior e melhor porto do Brasil e sua atividade econômica elevou o Rio a ser Capital do Reino, Império e Republica. Ela tem que ser pensada de forma a revitalizar a economia municipal e estadual que se encontra depauperada, por 50 anos de incúria administrativa, o que gerou a política do cobertor curto (que cobre aqui e descobre ali) que culminou com o atual caos administrativo em todos os setores da economia. A revitalização tem que ser pensada de uma forma que leve qualidade de vida não só área portuária como todo o seu entorno e os municípios do Estado, tamanha a importância de seus desdobramentos. Em todo o mundo a revitalização das áreas portuarias foi pensada para induzir o progresso da indústria turística que quando bem conduzida se eterniza trazendo desenvolvimento socioeconômico e qualidade de vida ao apresentar resultados que sempre superam espectativas.

 

IV. E finalmente a cereja do bolo: o novo plano diretor do Rio de Janeiro que adotará uma ancora segura para revitalizar 5 décadas de problemas socioeconômicos, culturais e ambientais iniciados com a perda da condição de Capital sem compensações do Governo Federal. Com ele voltado para a recuperação da economia poderemos desenvolver qualidade de vida reinventando a cidade como Miami e Barcelona fizeram para atrair o setor internacional de serviços. Poderemos juntar os poderes constituídos e a sociedade, para anunciar um máster plan envolvendo a criação inicial de 2 milhões de novos empregos aproveitando a vocação natural do Rio de Janeiro: o turismo, para aumentar a arrecadação em bilhões em curto médio, prazo, permitindo investimentos infra estruturais e sociais em todas as áreas. Unir toda a sociedade para aumentar a renda per capita efetivando que a qualidade de vida se desenvolva por toda a cidade e arredores sem gentrianismo.

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